terça-feira, 18 de maio de 2010

Lasar Segall - por Atena n.o 03

-> Lasar Segall - A Família
Pintor, gravador, escultor e desenhista,Lasar Segall nasceu em 1891, em Vilna, capital da Lituânia.Aos 15 anos viajou para a Alemanha,onde cursou a Academia de Belas Artes em Berlim. Em 1910,transferiu-se para Dresden, também na Alemanha,onde continuou frequentando a Academia de Belas Artes. É dessa época que se datam suas primeiras obras.Ele realizou suas primeiras exposições individuais em São Paulo e Campinas, em 1913.Por volta dos anos 20,Lasar Segall veio para o Brasil pela segunda vez,e acabou se fixando aqui.Na capital paulista,ele foi um mestre do expressionismo e um dos introdutores do modernismo no Brasil.Faleceu em São Paulo,em 1957.Dez anos após sua morte,em 1967, a casa onde morava foi transformada no Museo Lasar Segall.

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lasar_Segall

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Zina Aita - por Isadora, n.o 14

Zina Aita nasceu em 1900 na cidade de Belo Horizonte (MG). Descendente de italianos, fugiu para a Itália na guerra de 1914-1918, onde começou seus estudos de arte com Galileo Chini, em Florença. Pouco tempo depois de voltar ao Brasil, conheceu, no Rio de Janeiro, Manuel Bandeira, Ronaldo de Carvalho e outros modernistas, que a aproximaram do grupo modernista de São Paulo.
Em 1922, participou da Semana de Arte Moderna de São Paulo, onde expôs as obras: A Sombra, Estudo de Cabeça, Paisagem Decorativa, Máscaras Siamesas, Aquarium, Figura e Painel Decorativo,além de 25 Impressões.
No mês seguinte, março de 1922, realizou em São Paulo uma exposição individual com 46 pinturas, e teve sucesso com crítica e venda.
Sua importância, na arte brasileira, é antes de tudo histórica, sendo muito pouco o que dela aqui restou em museus e coleções, destacando-se obras no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e na Coleção Mário de Andrade, do Instituto de Estudos Brasileiros da mesma Universidade.


Friso:
A sombra:

Fructuoso Vianna por: Bianca nº4

Biografia de Fructuoso Vianna.
Fructuoso Vianna nasceu no dia 6 de Setembro de 1896 em Itajubá Minas Gerais, seus primeiros contatos com o piano foram aos 8 anos e aos 15 sua vocação já estava marcada, inicio seus estudos em sua cidade natal e depois transferiu-se para o Rio de Janeiro. Começou a compor em 1920 e a lecionar piano no ano seguinte.

Apartir de 1923 Fructuoso se aperfeiçoou na Europa com os mestres Arthur de Greef em Bruxelas e em Paris com Blanche Selva. Em São Paulo assumiu a cadeira de piano do Conservatório Dramático e Musical anos mais tarde era indicado a professor de canto coral da escola Técnica Nacional.

A influência de Fructuoso Vianna é reconhecida por críticos especializados.

Ele morreu no Rio de Janeiro no dia 21 de Outubro de 1976.


quarta-feira, 12 de maio de 2010

Fotos - por . Rafaella n°24

O Farol - Anita Malfatti
Estrada de ferro central do brasil - Tarsila do amaral - 1924



Abapuru - Tarsila do Amaral /1928





Definição e Origem do modernismo - por Rafaella n°24

"Mário de Andrade, um dos grandes mestres do modernismo dizia que , o modernismo agregou á nossa consiência criadora a preocupação de expressar sempre a realidade brasileira ,de conectar o penssameno nacional em todos os campos com as vanguardas européias e de enraizar entre nós o sentimento de direito á pesquisae à criação estética .Tudo isso sob uma ótica artística com alma genuinamente nacional." Os mestres do modernismo, pg. 22

As vanguardas européias foram super importantes para o desenvolvimento da arte moderna no brasil, o futurismo na itália , o expressionismo na alemanha, o cubismo de Picasso , ou até mesmo o dadaísmo na suiça... Esses movimentos e outros que vieram depois, influenciaram bastante os modernistas do brasil (Anita Malfatti, Antonio Gomide , Cícero Dias , Di Cavalcanti ... ) , principalmente quando eles tinham contato direto com esses artistas. Só, que no finalzinho do século XIX começo do século XX, o clima político na Europa era de muita tensão , porque eles estavam ás vésperas da segunda guerra mundial (1914-1918) e ainda teve a revolução russa ,em 1917 . O que afetava os artistas também ... Entre os intelectuais que mantiam contato na Europa, se encontrava Oswald de Andrade, que , em 1914 elogiou ,em um artigo de jornal , o poeta Mário de Andrade. Embora, os versos de Mário criasse estranheza entre os leitores. Porém, nem todos os intelectuais da época, viraram modernistas. Mas, a maioria utilizava o termo "futuristas " ou "futurismo" que era usado , com desprezo , pelos consservadores.
Mas, em 1917 , a pintora Anita Malfatti , após voltar de seus estudos na Europa, exibiu uma exposição de quadros expressionistas, porém , Monteiro Lobato não gostou , e, em uma violenta crítica no jornal , o escritor se perguntava se Anita estava louca ou só queria enganar a todos , vários quadros foram devolvidos , e a pintora chegou a ser agredida , por outro lado , teve um lado bom, em torno dessa jovem se reuniram : Mário de Andrade , Oswald de Andrade ,Villa-Lobos, Di-cavalcanci , e outros artistas , que , juntos e super corajosos , acabarma criando a semana de arte moderna . Que é , resumidamente, uma semana com o objetivo de renovar a visão e o ambiente artístico brasileiro .

Fontes :
livros : "Mestres do modernismo" ,"Aspectos do modernismo brasileiro" ,e "literatura brasileira".
Na internet : http://www.pitoresco.com/art_data/semana/index.htm
http://educacao.uol.com.br/portugues/vanguardas-semana-arte-moderna.jhtm
http://www.google.com.br

Rafaella (:

terça-feira, 11 de maio de 2010

Água a essência mundial . por : Atena 3 , Bianca 4 , Isadora 14, Olivia 20 e Rafaella 24 (:

Imagine um mundo sem água, é quase impossível, de se imaginar, Afinal 2/3 do mundo, estão cobertos por grandes oceanos.Infelizmente, grande parte dessas águas, estão sendo poluídas por nós mesmos. Latinhas de refrigerante, sacos plásticos, estão poluindo os mares e oceanos. Prejudicando animais que lá vivem, e o próprio planeta, por este motivo, resolvemos conciêntizá-los sobre a importância da água, pois sem ela, não tomamos banho, não escovamos o dente e nem mesmo a bebemos. Um dia, quando a água acabar, algumas pessoas vão realmente perceber o quanto precisamos dela, mais NÃO PODEMOS deixar chegar a esse ponto, precisamos conscientizar todos ao nosso redor, para que parem de jogar lixo nos mares e nos oceanos, para que não tomem banhos muito demorados, etc. Se deixarmos tomar esse caminho , no futuro teremos muitos problemas, por isso, ajude você também para não termos que passar por este aperto!

Obras de Manuel Bandeira, Olívia Cunha 7E/20

Ai vão alguns poemas de Manuel Bandeira:

Os Sapos
Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - "Meu cancioneiro
É bem martelado.

Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.

O meu verso é bom
Frumento sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.

Vai por cinquüenta anos
Que lhes dei a norma:
Reduzi sem danos
A fôrmas a forma.

Clame a saparia
Em críticas céticas:
Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas..."

Urra o sapo-boi:
- "Meu pai foi rei!"- "Foi!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".

Brada em um assomo
O sapo-tanoeiro:
- A grande arte é como
Lavor de joalheiro.

Ou bem de estatuário.
Tudo quanto é belo,
Tudo quanto é vário,
Canta no martelo".

Outros, sapos-pipas
(Um mal em si cabe),
Falam pelas tripas,
- "Sei!" - "Não sabe!" - "Sabe!".

Longe dessa grita,
Lá onde mais densa
A noite infinita
Veste a sombra imensa;

Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é

Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio...




O Bicho

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.


Arte de Amar Se queres sentir a felicidade de amar,
esquece a tua alma. A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma. Só em Deus - ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
Consolo na praia ...


Balõezinhos

Na feira do arrabaldezinho
Um homem loquaz apregoa balõezinhos de cor:
- "O melhor divertimento para as crianças!"
Em redor dele há um ajuntamento de menininhos pobres,
Fitando com olhos muito redondos os grandes balõezinhos muito redondos.

No entanto a feira burburinha.
Vão chegando as burguesinhas pobres,
E as criadas das burguesinhas ricas,
E mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.

Nas bancas de peixe,
Nas barraquinhas de cereais,
Junto às cestas de hortaliças
O tostão é regateado com acrimônia.

Os meninos pobres não vêem as ervilhas tenras,
Os tomatinhos vermelhos,
Nem as frutas,
Nem nada.

Sente-se bem que para eles ali na feira os balõezinhos de cor são a
única mercadoria útil e verdadeiramente indispensável.

O vendedor infatigável apregoa:
- "O melhor divertimento para as crianças!"
E em torno do homem loquaz os menininhos pobres fazem um
círculo inamovível de desejo e espanto.




Manuel Bandeira, Olívia Cunha 7E/20


Manuel Bandeira
Data de nascimento: 19 de Abril de 1886
Data de falecimento: 13 de Outubro de 1968 (82 anos)
Local de falecimento: Rio de Janeiro, (RJ)

Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (Nasceu em Recife, 19 de Abril de 1986Morreu no Rio de Janeiro, 13 de Outubro de 1968) foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.

Em 1903, em São Paulo, começa a frequentar cursos de arquitetura, na Escola Politécnica, e de desenho, no Liceu de Artes e Ofícios, abandonando-os em seguida, por causa da doença tuberculose. Inicia então uma viagem, em busca de tratamento, por cidades brasileiras e estrangeiras.
Numa dessas viagens, no sanatório de Clavadel, Suíça, onde ficou de 1913 a 1914, torna-se amigo do poeta francês Paul Éluard (1895 - 1952), com quem toma conhecimento da literatura de vanguarda francesa. De volta ao Brasil, fixa residência no Rio de Janeiro, onde estréia, em 1917, com o livro de poemas "A Cinza das Horas", numa edição de 200 exemplares custeada por ele mesmo. Em 1920, muda-se para a rua do Curvelo e conhece Ribeiro Couto (1898 - 1963), seu vizinho. Numa reunião na casa do poeta Ronald de Carvalho (1893 - 1935), em 1921, aproxima-se de Mário de Andrade (1893 - 1945) e Oswald de Andrade (1890 - 1954) e do crítico Sérgio Buarque de Holanda (1902 - 1982), tendo mais conhecimento das idéias modernistas dos escritores Paulista.

No ano seguinte, inicia uma intensa correspondência com Mário de Andrade. Apesar de não participar da Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo , seu poema Os Sapos, lido por Ronald de Carvalho, provoca protestos do público. É premiado, em 1937, pela Sociedade Felipe d'Oliveira pelo conjunto de sua obra. Entre 1938 e 1943, leciona literatura no Colégio Pedro II e, em 1940, é eleito membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). A partir de 1943, leciona literatura Hispano-americana na Faculdade Nacional de Filosofia, onde permanece até 1956.

Em 1966 recebe, em Brasília, a Ordem do Mérito Nacional, por ocasião dos seus 80 anos de idade. Morre em 1968, no Rio de Janeiro. Além de poeta, Manuel Bandeira exerce uma intensa atividade como cronista, crítico de literatura, cinema e artes plásticas, antologista, ensaísta e tradutor. Sua obra, marcada por aparente simplicidade, vale-se do apuro técnico e musicalidade ao tratar de temas do cotidiano. Vinculado ao modernismo, nunca deixa de lado as formas tradicionais como sonetos, redondilhas, baladas...